(relato imaginário de um adolescente viciado) - 2005

fui criança bem nascida
tive berço, tive lar
boa casa farta comida
me esbanjava no amar
meu pai sempre foi trabalhador
minha mãe tinha gosto de cuidar
da gente quando era criança
dava gosto de olhar
mas o tempo foi passando
não gosto de recordar
na escola aprendi
e comecei a fumar
com meus outros colegas
aulas comecei a matar
aulas não tinham inportância
o legal era fumar
com dinheiro da merenda
eu comprava cigarro
merenda não era importante
mais legal era o trago
do cigarro pra maconha
me arrepio de lembrar
um tapinha era legal
punha a gente pra viajar
e segui nesta viagem
eu viajei pra daná
quando faltava dinheiro
eu comecei a roubar
primeiro pequenas coisas
que não davam pra notar
depois saqueava coisas
na policia fui parar
no meio de marginais
eu comecei a cheirar
arranjei uma bereta
e comecei a assaltar
parei de ir à escola
a rua virou o meu lar
meu pai ficou triste
minha mãe pôs-se a chorar
eu não liguei para eles
conselhos não quis escutar
meu destino estava traçado
não tinha como voltar
já parei em hospitais
em clínicas eu fui parar
se entrava logo saía
que o vicio não tem par
mas um dia descobri
sem ninguém me avisar
uma coisa bem bonita
a mais bonita que há
e vi que minha vida
tinha que se arranjar
é que o amor no meu peito
começou a cutucar
de que vale esta vida
se nela não existe amar
maconha drogas cocaína
não levam a nenhum lugar
E ai pai! Vc ve? Consegui achar o seu blog....Parabens, muita forca pra vc!
ResponderExcluirSe vc desconfiava, nao sou anonimo nao, sou eu, o thiago
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