segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

REPERTÓRIO MUSICAL CORAL CANARINHOS DA SERRA

REPERTÓRIO MUSICAL
CORAL CANARINHOS DA SERRA

Letras e Músicas: Beré Lucas

(Escola Estadual Laura das Chagas Ferreira)


maricota cadê papagaio


maricota cadê papagaio
maricota cadê papagio
purutaco - ta ta co
tô aqui sinhô

papagaio falou muito
maricota não gostou
cortou língua de papagaio
papagaio nunca mais falou:

purutaco - ta ta co
tô aqui sinhô
purutaco - ta ta co
tô aqui sinhô

saci pererê

sa sa sa
ci ci ci
sa sa sa
ci ci ci
saci pererê

eta neguinho danado
que não cansa de aprontar
da nó em crina de cavalo
e espanta a boiada

eta neguinho sapeca
que só faz acontecer
uma hora está aqui
outra hora ninguém vê

flictz

era uma vez uma cor muito triste
que não encontrava lugar
no espaço colorido desta vida
por isso vivia a procurar

pelos países de todo esse mundo
flictz nunca encontrou seu par
mas no espaço infinito desta lida
a lua é flictz onde flictz foi morar

esse nó


esse
esse nó
esse nó atravessado
esse nó atravessado na
esse nó atravessado na garganta

quando eu canto
me liberto desse nó
seja em fá
seja em ré
seja em dó

quando eu canto
me liberto desse nó

baú de surpresa

o coração da criança
é um baú de surpresa

tem sete cores bordando
desenhando com leveza
um doce invento de coisas
pontilhado de beleza

são nuvens no céu brincando
aprontando maravilhas
pirata da perna de mel
tesouro escondido na ilha

o sol mergulha na praia
e faz castelo de areia
um tubarão encantado
se apaixona co'a sereia

papagaio de papel
cochicha no ouvido do vento
e um relógio maluco
brinca de espada com o tempo

sinfonia de retalhos


com a agulha do encantado
costurei meu coração
essa colcha de retalhos
toda feita de emoção

no quintal daqui de casa
nasce estórias todo dia
que o quintal aqui de casa
é feito de poesia

quando dependuro a colcha
no varal da fantasia
cada gomo dessa colcha
se reveste de magia

pedaços de coração
retalhos de poesia
essa colcha é encantada
um mundo de fantasia

os rios morrem de sede

os rios morrem de sede
já não podem respirar
com tanto lixo na água
peixe não pode nadar

esgoto lixo garrafas
tudo no rio vai parar
se não tomarmos cuidado
sem água vamos ficar

o homem não respeita nada
joga tudo enquanto há
no pobre rio coitado
que não pode reclamar

se fizermos nossa parte
pras águas preservar
teremos um mundo melhor
pra podermos habitar


trenzinho bão bão


trilho
não existe
só viajo
pra bem longe
eu vou pra onde
me conduz
o coração
eu sou assim
um trenzinho
diferente
me apresento
sou o trenzinho bão bão

o meu destino
é seguir
só caminhando
eu ando sempre
onde existe
a invenção
eu vou seguindo
vou sorrindo
caminhando
e a fantasia
é meu posto de estação

essa vontade
de brincar
por onde ando
vai me levando
o meu trilho
é meu cantar
no coração
da criança
abro túnel
no arco-íris
escorrego de vagar

viajo sempre
o verde é
meu caminho
com passarinho
eu converso
sem parar
rio seguindo
eu espio
a natureza
nas borboletas
asas eu encontro par

co'o as lavadeiras
apronto uma cantiga
toda alvejada
com o anil
que o céu
nos dá
e no sol
esquento
o meu tecido
todo macio
respingado de luar


a dança das águas


(tem água de todo tipo
tem água em todo lugar
água é coisa sagrada
não pode água faltar)

água nascente
foi feita pra brotar
água quando borbulha
por certo vai vingar

esse fio miúdo
precisa se alimentar
a terra e a mata
por certo vão cuidar

começa bem pequena
pouca no tatear
e nos seus poucos passos
filete vai formar

ainda foi feito criança
não dá pra acreditar
se arrisca no caminho
se alarga no sonhar

(refrão)

por isso vira riacho
insiste no caminhar
se veste de rio brando
pra mais longe aprontar

em sendo rio pequeno
se presta a aprontar
e por pura brincadeira
cascata vai formar

(refrão)

todo cheio de si
continua a deslizar
se inventa de cachoeira
pra gente banho tomar

se água é rio
escuta o meu cantar
se falo então de rio
de água eu vou falar

(refrão)

água se presta a tudo
só pra ajudar
a toda humanidade
a qualquer hora e lugar

o que era pequeno
se farta no azul do mar
e neste azulado
ondas vão formar

rio é feito de água
de água é feito o mar
e nesta caminhada
está nosso caminhar

sinfonia de papel

cada mão é uma mão
mõ foi feita para brilhar

quando a mão toca nas coisas
mundo novo vai raiar

o papel não é só liso
papel pode dobrar

se a mão tocar no mesmo
papel vai se transformar

toda mão faz um laço
pra todinha se enfeitar

que a gravata dessa mão
só postura vai nos dar

sob o sol do céu bonito
mão é leque pra abanar

que a mão inventa chuva
pra sombrinha mão usar

mão bonita apronta festa
pra sanfona mão tocar

mão-setembro é primavera
mão é chão pra flor brotar

mão são folhas de outono
mão-vassoura pra varrer

mão são doces borboletas
asas soltas pelo ar

a mão arma uma espada
mas soldado não quer ser

que a tesoura em sendo mão
muito mais tem prá fazer

as mão usam óculos
feito galão de TV

o chinês também é mão
é gostoso a gente ser

mão com asas é beija-flor
natureza por viver

toda mão é um encanto
encantada no seu ser

mão pavão misterioso
minhas mãos são com você

se você tem uma mão
sua mão pode fazer

que o papel de toda mão
é aprontar o acontecer

senhora do rosário


ô nossa
ô nossa
ô nossa senhora do rosário

cuida do meu povo
protege a nação
tira do meu peito
essa aflição

eu sou seu devoto
e vou te louvar
sua mão divina
vai me abençoar

rainha do mar

iê iê
iê iá
ela é da água
ela é do mar

ela é da água
ela é do mar
ela é rainha
ela é iemanjá

uma oferenda
eu vou mandar
num barco bonito
prá iemanjá

se eu fosse

se eu fosse um passarinho
eu saberia voar

se eu fosse um peixinho
eu saberia nadar

se eu fosse um dragão
soltava fogo no ar

mas eu sou bailarina
gosto mesmo é de dançar

dança dança bailarina
roda roda sem parar

depois de muito cansada
deita deita e vai sonhar

paródia

ô abre alas
que eu quero passar

ô abre alas
que eu quero passar

sou canarinho
não posso negar

sou canarinho
e gosto de cantar

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