
na rua de terra, as pessoas plantam
(sem pressa) a semente do futuro
o antigo cede espaço
para uma outra dimensão
nas jardineiras do passado
embarco meu coração

por pirraça nos pilares a casa,
mesmo velha, mantém sua postura
falta pouco para o trem pelo trilho
anunciar sua chegada
a patente com seus entes
posam para a eternidade
enquanto o trem não chega
os homens armam o trilho do progresso
a voz de deus, pela mão do homem,
abençoa o povo

entre montanhas o colégio tece
lições de aprendizado

na trincheira do passado
a carroça de burro alarga o futuro

(ismar e domingos) (pedro e bino)
a parceria rompe com o tempo

a modernidade traz olhos
de um outro povo

"que saudades da professorinha
que me ensinou o beaba" ataufo alves
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